Torcida garante animação na arquibancada
Envolvimento de estudantes e de familiares é um dos destaques dos Jogos
Publicada em 20/07/2017 ― Atualizada há 2 meses, 1 semana

Enquanto os atletas suam a camisa nas quadras, nas arquibancadas do Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), não faltam gritos de apoio às equipes e aos estudantes que disputam as 10 modalidades dos Jogos dos Institutos Federais 2017 – Etapa Nordeste. O envolvimento dos próprios atletas, apoiando os companheiros de delegação, é uma característica presente em todas as competições do evento.
Integrante da equipe do Instituto Federal da Bahia, Kedma Dourado faz parte da equipe de Handball. No entanto, quando não está em quadra, a estudante é uma das responsáveis por organizar a torcida baiana. "Pra mim, essa animação não tem explicação. É muito bom. É muito gratificante o amor que a gente recebe quando junta todo mundo. São vários campi que se juntam e que dão essa força para quem está jogando".
Mas enquanto uns se contentam com a arquibancada, há torcedores que não dispensam fazer as vezes de treinador. É o caso de Matheus Nunes, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Lajes. Segundo o estudante, a torcida também é responsável pelo resultado da partida. "Torcida influência muito. Quem está de fora tem mais visão do jogo", argumenta.
FAMÍLIA
No caso dos atletas cearenses, a torcida ganha um reforço bastante especial. Trata-se dos familiares, que podem conferir de perto o desempenho nas provas. Aluisio Cardoso veio ao CFO acompanhar as provas de natação. Ele é pai do atleta Lucas Figueiredo, representante do IFCE na modalidade. Para Aluisio, a presença nos Jogos é importante forma de apoio aos esforços do filho. "Um pai quando apoia um filho, numa coisa que ele se engaja e gosta, está ajudando na educação".
Grato pelo apoio da família, Lucas Figueiredo manteve a concentração antes da prova. Ele diz que a presença dos familiares dá ainda mais força para conseguir um ótimo desempenho. O estudante, que se dedica há quatro anos à natação, conta que a sensação é de dever cumprido. "São quatro anos de treinamento para representar o IFCE. O Instituto foi uma porta que se abriu e que me trouxe até aqui".