Foi assinado na manhã desta sexta (9) o protocolo inicial do acordo de cooperação técnica para a execução de uma etapa do Projeto Rede Pop Ciência no estado do Ceará, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O Ministério junta-se ao Instituto Federal do Ceará (IFCE) e às secretarias estaduais de Educação (Seduc), Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e dos Povos Indígenas (Sepince) para destinar equipamentos de informática e cursos de capacitação para todas as 43 escolas indígenas do Ceará.

O investimento é de mais de R$ 3,3 milhões. Serão destinados, para cada escola, um computador, impressora, notebook e projetor multimídia. Os recursos são oriundos do MCTI que, através da Rede Pop Ciência, apoia ações de divulgação científica popularização de atividades científicas, clubes de ciência, ações inovadoras e letramento digital, promovendo também olimpíadas científicas, feiras, mostras e demais ações de incentivo à popularização da ciência na educação.

Além disso, o IFCE, por meio da Pró-reitoria de Extensão e dos Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABIs), vai oferecer uma formação em letramento digital aos educadores dessas escolas indígenas, através do projeto "Nós por Nós". A capacitação terá carga horária de 80h, em formato semipresencial, utilizando os laboratórios de informática do IFCE.

Participaram o reitor do IFCE, Wally Menezes; o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda; a secretária da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Sandra Monteiro; a secretária dos Povos Indígenas do Ceará, Juliana Alves; a secretária executiva da Gestão da Rede Escolar da SEDUC, Ciza Viana, representando a secretária de estado da Educação, Eliana Estrela, as pró-reitoras de Extensão (Ana Uchoa) e de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Joélia Marques) e diversos gestores.

"Estamos modelando, no IFCE, um programa para tecnologias assistivas, usando tecnologia nacional. Podemos equipar, pela ciência, as escolas indígenas com tecnologias assistivas e fazer um processo único, inédito, no país", destacou Wally Menezes. "Facilita muito ter um parceiro como o IFCE. O programa de letramento digital é uma necessidade dos dias de hoje", destacou Inácio Arruda.

Dowglas Lima - Comunicação Social - Reitoria