Os professores Delfábio Teixeira, Jéssica Teixeira e Eduardo Lúcio, do IFCE campus de Quixadá, foram convidados a integrar o programa estadual “Cientista-Chefe – Recursos Hídricos”, colaborando no desenvolvimento de Planos de Gestão Proativa de Seca destinados a mitigar os impactos de futuros eventos de escassez hídrica em regiões estratégicas.

De acordo com Delfábio, essa participação " representa, para o IFCE, um importante reconhecimento institucional de sua contribuição à sociedade cearense. O convite para integrar um projeto pioneiro, de impacto direto na vida de milhares de pessoas e voltado para um tema tão sensível e relevante quanto a seca, evidencia a solidez da instituição e a confiança que nela depositam tanto a sociedade quanto o próprio Estado".  

O programa Cientista-Chefe é uma iniciativa estadual que reúne especialistas para elaborar planos estruturados e participativos, envolvendo comissões gestoras dos reservatórios e comitês de bacia, assegurando práticas antecipatórias de enfrentamento à seca. Os docentes do IFCE Quixadá contribuem com a Rede Estadual de Gestão de Água e Seca (REGAS), fortalecendo o papel da instituição na segurança hídrica da região.

O primeiro plano, aprovado pelo Comitê de Bacia do Alto Jaguaribe, foi o do Hidrossistema Trussu, que abastece a cidade de Iguatu. Posteriormente, foi concluído o plano para o Hidrossistema Pedras Brancas, responsável pelo abastecimento da sede municipal de Quixadá. Cada plano demanda aproximadamente quatro meses de trabalho e envolvimento direto das comissões gestoras locais.

Os documentos completos dos Planos de Gestão Proativa de Seca para os hidrossistemas Trussu e Pedras Brancas, bem como de outros planos elaborados no âmbito do programa, estão disponíveis para consulta no site do CEPAS/UFC neste link.

Saiba como o Programa Cientista-Chefe - Recursos Hídricos atua

O programa conta com a participação especialistas em engenharia de recursos hídricos e profissionais da área social, com a missão de coordenar a elaboração de planos que orientem ações proativas de gestão hídrica. Esses planos são construídos em quatro meses, em parceria com comitês de bacia e comissões gestoras de reservatórios, podendo prever ações de redução de perdas, estratégias de racionamento e preparo institucional para condições extremas. A iniciativa visa fortalecer a gestão integrada dos recursos hídricos com base científica e participação local.