Em continuidade ao processo de implantação das usinas fotovoltaicas para geração de energia alternativa em todos os campi que compõem o Instituto Federal do Ceará (IFCE), a instalação efetiva das placas solares acaba de ter início, primeiramente nas unidades pertencentes à Região Metropolitana de Fortaleza, incluindo a Reitoria, o Polo de Inovação Embrapii, e o campus de Fortaleza.

O processo de instalação das usinas tem envolvido diversas etapas, incluindo o recebimento das placas e inversores que ocorreu nos meses de abril e maio, resultante de um investimento de R$ 9 milhões. O calendário das demandas tem sido cumprido dentro do previsto, com a expectativa de início de funcionamento para o mês de novembro, como anuncia o assessor especial de Infraestrutura Física da Reitoria, Marcos André Damasceno.

A instalação do sistema na Reitoria deverá ficar concluída até o fim do mês de julho. Os campi da instituição estão em fase de aprovação dos projetos necessários à instalação das usinas, isso porque o processo de instalação dos sistemas exige aprovação prévia dos projetos por parte da concessionária para geração de energia.

A contratação das usinas fotovoltaica se deu por meio da participação em processo de licitação do IF Sul de Minas que gerenciou o processo a pedido da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) para todos os IFs do País, além de outras instituições federais. O processo foi acompanhado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), considerando as particularidades da contratação.

O investimento possibilitará uma economia inicial de 20% da energia elétrica, podendo chegar a 40% com a expansão das instalações a partir do ano que vem, mediante recurso extra do MEC. Para além da economia gerada, Marcos reforça a sustentabilidade ambiental e o incentivo ao ensino e à pesquisa no IFCE, vez que “as usinas fotovoltaicas podem ser utilizadas como laboratórios atendendo a diversas áreas do conhecimento”, diz.

* Apenas os campi avançados de Guaramiranga e de Jaguaruana não receberão ainda o equipamento por necessitarem e intervenções nas subestações elétricas, possibilitando a instalação das usinas. Também o campus do Pecém pelo fato de já ter um projeto similar em andamento junto ao Governo do Estado do Ceará.

Deborah Sampaio - Reitoria