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Final do Programa Centelha tem sete equipes do IFCE

Última etapa será a assinatura dos contratos de aportes financeiros

Publicada em 21/05/2020 Atualizada há 4 meses, 3 semanas

O Instituto Federal do Ceará (IFCE) teve sete equipes aprovadas para a terceira e última fase do Programa Centelha - Ceará, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) de estímulo ao surgimento de empreendimentos inovadores, promovendo a cultura empreendedora no estado.

A iniciativa é uma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). No Ceará, a execução é feita pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

Quatro equipes do campus de Fortaleza, duas equipes do campus de Sobral e uma equipe do campus de Maracanaú estão entre as 100 que participaram desta segunda etapa do Programa Centelha. As representantes do IFCE agora trabalham para que estejam entre as 28 selecionadas que receberão os aportes financeiros de apoio aos negócios pelo programa. Na primeira etapa foram aprovadas oito equipes do IFCE.

Serão apoiados projetos inovadores que tenham suas soluções aplicadas em diversos setores, como agronegócio, construção civil, meio ambiente e bioeconomia, petróleo e gás. As ideias aprovadas receberão R$ 50 mil, cada uma, em subvenção econômica para o desenvolvimento dos produtos ou dos negócios propostos.

Para o professor Ernani Andrade Leite, do campus Fortaleza do IFCE, os estudantes envolvidos no programa tiveram assessoria e suporte fundamentais para participarem das fases da seleção. Por meio da Incubadora de Empresas da unidade, a qual Ernani coordena, eles foram assessorados e encontraram caminhos para vencer as etapas.

“O interessante é perceber o nível de maturidade e de responsabilidade desses alunos que, de fato, têm vocação empreendedora. Retirar uma ideia do papel exige sacrifícios, sendo um trabalho muito árduo fazer o negócio efetivamente acontecer. É visível como esses estudantes têm demonstrado responsabilidade com relação a isso”, diz o professor.

Para Flávia Plutarco, coordenadora de Empreendedorismo e Incubadoras da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), “a participação do IFCE no Programa Centelha estimula a inovação e o empreendedorismo dos alunos, além de buscar soluções que, de fato, auxiliem na introdução de novas tecnologias aos setores econômicos do Estado”.

A chefe do Departamento de Extensão Acadêmica da Proext, Rejane Santiago, reforça que “participar do Programa Centelha vai ao encontro da missão do Instituto Federal de disseminar o empreendedorismo, além de trazer benefícios aos alunos participantes por oferecer fomento ao desenvolvimento de suas ideias”.

Deborah Sampaio - Reitoria