Servidor de Rede - Tipo Lamina
Servidor Tipo Lamina para Chassis
Resumo
Servidor de rede para uso em aplicações especificas e especificações técnicas constantes abaixo.
Nota:
Servidores de rede tipo lâmina, requer um chassis do mesmo fabricante, as especificações de ambos devem compor um lote e deve ser requisito a compatibilidade entre ambos. É comum utilizar este tipo de servidor para ambientes de virtualização, portanto, deve-se atentar aos requisitos de memória e processamento, já os discos é o mínimo necessário em virtude do armazenamento estar distribuído no storage.
Para o dimensionamento do processador, é utilizado o índice SPECint_rate_base2006,
onde se deve especificar a pontuação mínima de desempenho do processador. Consulte neste link a relação de processadores e suas pontuações.
- SERVIDOR BLADE
1.1. O modelo ofertado deverá estar em linha de produção, sem previsão de encerramento.
2. TIPO DE SERVIDOR
2.1. Servidor de arquitetura x86 com 02 processadores físicos 12-Core ou superior.
2.2. Compatível com o Chassi ofertado.
3. PROCESSADOR
3.1. O servidor deve possuir 02 processadores com tecnologia 12-Core, originalmente desenvolvido para servidores.
3.2. O servidor deve possuir chipset desenvolvido para arquitetura de servidores, sendo ele do fabricante do processador.
3.3. Padrão de arquitetura do processador x86 de 32 bits com suporte à extensão 64 bits, com tecnologia de fabricação de 22 nanômetros e memória cache L3 integrada ao processador de no mínimo 20MB.
3.4. A velocidade do barramento de comunicação do processador com o restante do sistema deverá ser de no mínimo 8GT/s (Gigatransfers por segundo).
3.5. O processador implementa mecanismos de redução de consumo de energia.
4. PERFORMANCE
4.1. O servidor ofertado deverá ter índice SPECint_rate_base2006 auditado de no mínimo 930 pontos para dois processadores de tecnologia 12-Core.
4.2. Caso o servidor ofertado não esteja auditado com a quantidade de processador solicitado e/ou com frequência de processador diferente para atingimento da pontuação solicitada, deverá ser aplicada fórmula SPECint_rate_base2006_estimado = (SPECint_rate_base2006_auditado * (clock_processador_servidor_ofertado / clock_processador_servidor_auditado)) / (número de processadores ofertado / número de processadores auditado).
4.3. Não será aceito para cálculo, indice SPECint_rate_base2006 de servidor cuja frequência de clock seja inferior à frequência do clock ofertado.
4.4. Os índices SPECint_rate_base2006 utilizados como referência serão validados junto ao site www.spec.org.
4.5. Não serão aceitas estimativas para modelos de servidores não auditados.
4.6. O índice apresentado deverá ser baseado em SPEC auditado para o mesmo modelo da família de servidores (marca e modelo).
5. MEMÓRIA
5.1. Deverão ser fornecidos no mínimo 128GB de memória RAM.
5.2. Todos os canais de memória deverão possuir pelo menos um módulo de memória com tamanho mínimo de 16GB.
5.3. Deverá suportar expansibilidade de até 512GB.
5.4. Deverá possuir no mínimo 16 slots do tipo DIMM.
5.5. O chipset suporta memória RAM do tipo DDR4 com frequência mínima de 1600MHz.
5.6. Todos os slots de memória devem suportar módulos de memória com proteção de erros multi-bit, Advanced ECC ou similar.
5.7. Suportar a proteção de memória do tipo Online Spare Memory ou Memory Mirroring.
6. BIOS
6.1. O BIOS deverá ser do tipo Flash Memory, utilizando memória não volátil e eletricamente reprogramável.
6.2. Deverá mostrar no monitor de vídeo o nome do fabricante do servidor sempre que o servidor for inicializado.
6.3. A inicialização do servidor deverá ser realizada na sequência definida pelo usuário, via CDROM e/ou disco rígido, bem como pela placa de rede através do recurso WOL (Wake on LAN).
6.4. Deverão possuir recursos de controle de permissão através de senhas, uma para inicializar o servidor e outra para acesso e alterações das configurações do BIOS.
7. SLOTS DE EXPANSÃO
7.1. O servidor ofertado deverá possuir pelo menos 02 (dois) slots mezanines.
8. CONTROLADORA DE VÍDEO
8.1. A controladora ofertada deve ser parte nativa do servidor. Desta forma, não é necessário que a mesma ocupe um slot do servidor.
8.2. Resolução gráfica mínima de 1280 x 1024.
9. CONTROLADORA DE DISCO RÍGIDO (RAID)
9.1. No mínimo 01 controladora para controle dos discos rígidos.
9.2. Onboard e/ou offboard de acordo com o padrão de slots solicitado.
9.3. Deverá possuir canais suficientes para o controle dos discos rígidos solicitados no servidor.
9.4. Padrão SAS ou superior.
9.5. Memória cache implementada na controladora com no mínimo 512MB do tipo Flash.
9.6. Taxa de transferência de dados de no mínimo 6Gb/s.
9.7. Deverá possibilitar a implementação dos níveis de RAID 0 e 1.
9.8. As funcionalidades de array devem ser implementáveis e configuráveis por hardware através de utilitário específico.
10. DISCO RÍGIDO
10.1. Mínimo de 02 baias hot-plug ou hot-swap disponíveis para discos SAS ou superior.
10.2. No mínimo 02 discos rígidos por servidor.
10.3. Capacidade mínima de armazenamento por disco de 300GB Tipo hot-pluggable de 2.5” (polegadas).
10.4. Velocidade de rotação mínima de 15.000 RPM.
10.5. Taxa de transferência de dados de 6Gb/s.
10.6. Tecnologia de pré-falha SMART (Self Monitor Analysis Report Test) ou equivalente incorporado, atrelado à controladora de disco e a software de gerenciamento.
11. INTERFACE DE REDE
11.1. 02 (duas) interfaces de rede 10Gigabit Ethernet 2P convergentes com suporte a FCoE e Iscsi.
11.2. Suporte aos protocolos 802.1q, 802.1qau, 802.3ad, 802.3ap e 802.3x.
11.3. As placas de rede ofertadas devem suportar o recurso de Teaming (NIC teaming) ou Link Aggregation (802.3ad).
11.4. Suportar o fracionamento de cada porta 10GbE em até 4 funções PCI distintas (como se fossem portas de comunicação independes) com largura de banda ajustável caso utilizada em conjunto com módulos de interconexão que suportem esta funcionalidade.
11.5. Deve possuir o recurso PXE.
11.6. Deve possuir suporte à VLAN
11.7. Deve possuir suporte à Jumbo Frames.
11.8. Operar em barramento PCI-Express de no mínimo geração 2 x8
12. INTERFACE SAN
12.1. Possuir no mínimo 02(duas) portas padrão Fibre Channel short wave para conexão à rede SAN;
12.2. Suporte às velocidades de 2Gb/s, 4Gb/s e 8/Gb/s, com auto-negociação para estas velocidades.
13. EXTENSÃO DE I/O
13.1. Suporte para, no mínimo, 3 interfaces de I/O distintas;
13.2. Os servidores acima descritos devem ser, obrigatoriamente, do mesmo fornecedor do hardware do chassi.
14. CONTROLADORA DE GERENCIAMENTO REMOTO
14.1. O servidor deve oferecer a funcionalidade de acesso remoto ao sistema operacional via browser.
14.2. Permitir ligar, desligar, reiniciar e reiniciar forçadamente, de maneira remota.
14.3. Acesso a console com criptografia e segurança padrão SSL, no mínimo.
14.4. Acesso a console do servidor, mesmo em falha e/ou ausência de sistema operacional.
14.5. Definição de senhas e criptografia para clientes remotos.
14.6. Visualização de POST durante a inicialização.
14.7. Permitir a configuração da BIOS.
14.8. Permitir a configuração remota do equipamento através de mídia virtual (CD, DVD, etc).
14.9. Permitir a criação de, no mínimo, 06 contas de usuários, sendo no mínimo de 02(dois) de forma simultânea, com customização de privilégios, e/ou a integração à base de usuários existente (Active Directory ou algum outro diretório compatível com LDAP).
14.10. Não necessidade de mídia de instalação externa.
14.11. Gerenciamento sem a necessidade de instalação de agentes.
14.12. Permitir monitoramento remoto de contratos, garantias e status de suporte relativos aos dispositivos, através de portal web.
15. SOFTWARE DE GERENCIAMENTO
15.1. Software de Gerenciamento dos servidores físicos e/ou virtuais que proveja instalação de imagens automatizada, análise de desempenho, otimização do consumo de energia e suporte remoto.
16. GERENCIAMENTO FÍSICO
16.1. Conjunto de ferramentas integradas para gerenciar pró-ativamente servidores de arquitetura x86/x64.
16.2. Disponibilização da tela gráfica remota de cada lamina sem a intervenção do sistema operacional.
16.3. Ser possível a integração da tela gráfica remota a ser utilizada através de “terminal services” para incremento de desempenho na utilização remota quando o sistema operacional estiver completamente disponível.
16.4. Criação de uma interface de mídia remota onde será possível dar boot por drivers (floppy disks, CD/DVD ou USB) remotos.
16.5. Integração com serviço de diretório LDAP para criação de políticas de acesso a console de gerenciamento.
16.6. Possibilidade de executar o inventário dos servidores físicos e virtuais, bem como oferecer um repositório de drivers para hardware, a fim de executar atualizações pré-agendadas dos mesmos.
16.7. Monitoração de status de hardware, bem como a capacidade de gerar alertas de pré-falhas para processadores, memória e disco.
16.8. Permitir customização de alertas de servidores (componentes monitorados, os quais devem receber alertas com a severidade de eventos), bem como o formato de envio dos mesmos (traps, alertas via e-mail, e/ou mensagens via pager).
16.9. Deve permitir o “forward” de alertas para suporte remoto.
16.10. Capacidade de agrupar componentes remotos de acordo com especificações (servidores, clients, clusters, etc).
16.11. Permitir acesso para localidades remotas a console do software de gerenciamento.
16.12. Capacidade de configurar e controlar múltiplos chassis.
16.13. Capacidade de emitir relatórios de: Inventário de todos os dispositivos do chassi, status da temperatura e consumo de energia por servidor e por chassi.
16.14. Acesso a todos módulos de gerenciamento integrado das lâminas através de uma única conexão física.
16.15. Capacidade de monitoramento de dispositivos de terceiros (servidores), sem licenças adicionais, baseado no acesso aos agentes dos mesmos (comumente configurados durante a instalação dos mesmos).
16.16. Homologação com os seguintes protocolos operacionais: SNMP, SSH, WBEM, WMI.
16.17. Possuir capacidade de configuração e adaptação de MIBS.
17. GERENCIAMENTO DE ENERGIA E TEMPERATURA
17.1. Capacidade de monitorar o consumo de energia e temperatura dos servidores e gabinete, de maneira gráfica, bem como acesso aos diferentes estados de processamento do servidor (static, high, etc),
17.2. Capacidade de limitar o consumo máximo de energia por enclosure e o sistema deve ser capaz de balancear dinamicamente a carga energética de cada um dos servidores instalados com base em seus requerimentos, e, desta maneira, limitar a capacidade de desempenho dos mesmos.
17.3. Emissão de relatórios de análise do consumo de energia e geração de calor (BTUs) no sistema blade, identificando servidores subutilizados e os que estão consumindo mais energia, os que estão ociosos mas ainda ligados e os que estão suspensos mas não desligados.
18. ANÁLISE DE DESEMPENHO
18.1. Monitorar a performance do hardware continuamente, comparando com uma base de capacidades de performance de cada componente e determinar, em tempo real, quais componentes estão passando por problemas de performance.
18.2. Criar eventos quando houver um servidor estiver próximo de seu limite de performance. Detectar essas mudanças disparando um alerta antes de gerar um gargalo de performance.
18.3. Analisar a configuração dos componentes do servidor e determinar se o servidor possui um potencial problema de configuração. Potenciais problemas como desequilíbrio de bus PCI, drives SCSI operando em velocidade reduzida, e portas de rede inativas são detectados e reportados.
18.4. Determinar limites de uso de CPU, memória, e uso de disco e receber alertas pró-ativamente quando um dos limites for excedido, para tomada de ações de correção.
18.5. Oferecer um determinado nível de análise de desempenho dos componentes internos do servidor (processador, desempenho de rede, placas de rede, memória e disco), de maneira gráfica ou não, permitindo análise remota dos componentes citados individualmente e em conjunto.
19. COMPATIBILIDADE COM SISTEMA OPERACIONAL
19.1. O servidor ofertado deverá suportar o sistema operacional Windows Server 2008 versões x86, x64 e R2 x64. Esse item deverá ser comprovado através do HCL (Hardware Compatibility List) da Microsoft no link: http://www.windowservercatalog.com.
19.2. O servidor ofertado deverá suportar o sistema operacional Red Hat Enterprise Linux 6 ou posterior. Esse item deverá ser comprovado através do HCL (Hardware Compatibility List) da Red Hat no link: https://hardware.redhat.com/hwcert/index.cgi.
19.3. O servidor ofertado deverá suportar o sistema de virtualização Vmware ESX 5.5 ou posterior. Esse item deverá ser comprovado através do Compatibility Guide da Vmware no link http://vmware.com/resources/compatibility.
19.4. O servidor ofertado deverá suportar o sistema de virtualização XenServer 5.6 ou posterior. Esse item deverá ser comprovado através do Compatibility Guide da Vmware no link http://hcl.xensource.com.
20. CERTIFICAÇÕES E COMPATIBILIDADES
20.1. Certificação VmWare - O modelo do servidor ofertado deve ser totalmente compatível com o software de virtualização VmWare, na versão mínima vSphere 4 ou superior, através de pesquisa ao link : http://www.vmware.com/resources/compatibility/search.php.
20.2. Certificação RedHat - O modelo do servidor ofertado deve constar na lista de equipamentos certificados pela Red Hat, possuindo o Red Hat Hardware Catalog no mínimo na versão 5 ou superior, a pesquisa poderá ser feita através do link: http://hardware.redhat.com/hcl/.
20.3. Certificação Suse - O modelo do servidor ofertado deve constar na lista de equipamentos certificados pela Novell Suse, possuindo certificação para no mínimo a versão enterprise 10 ou superior,a pesquisa poderá ser feita através do link:
20.4. http://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.
20.5. Certificação Microsoft - O modelo do servidor ofertado deve constar na lista de equipamentos que possuem Certified Servers for Windows Server 2008 R2 ou superior (Certified for Windows - Enhanced Power Management) do Windows Server Catalog, através de pesquisa ao link: http://www.windowsservercatalog.com .
20.6. O servidor deve estar em conformidade com a norma IEC 60950 (Safety of Information Technology Equipment Including Eletrical Business Equipment), para segurança do usuário contra incidentes elétricos e combustão dos materiais elétricos.
20.7. O servidor ofertado deve possuir certificado e estar em conformidade com as normas CISPR22 ou FCC, para assegurar níveis de emissão eletromagnética.
20.8. Os equipamentos ofertados devem estar em conformidade com o padrão RoHS (Restriction of Hazardous Substances), isto é, deve ser construído com materiais que não agridem o meio ambiente.
Publicada em 23 de Abril de 2025 às 08:21 ― Atualizada em 23 de Abril de 2025 às 08:21