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Ecomangue realiza mutirão de limpeza em manguezal

Iniciativa foi realizada com vários parceiros foi realizada no Dia Mundial de Proteção dos Manguezais

Publicada em 26/07/2019 Atualizada há 3 meses

O Laboratório de Ecologia de Manguezais (Ecomangue) do campus de Acaraú do IFCE encabeçou um mutirão de limpeza da área de manguezal acarauense próximo ao porto pesqueiro da cidade. A ação foi realizada nesta sexta-feira, 26, quando se comemora o Dia Mundial de Proteção dos Manguezais. A iniciativa integra o programa Limpa Mangue Brasil, desenvolvido em vários estados do País, com instituições que formam a Rede Nacional de Proteção dos Manguezais (Renaman), da qual o Ecomangue também faz parte.

Somaram forças com o Instituto Federal os seguintes órgãos e entidades de Acaraú: Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Tiro de Guerra TG-10/018, o 40º GEA (Grupo de Escoteiros de Acaraú), além de membros do Colégio Virgem Poderosa.

A ação, conforme a coordenadora do Ecomangue, professora Rafaela Maia, teve o intuito de alertar a sociedade acarauense quanto ao impacto danoso com o descarte irregular do lixo na área de manguezal, "berçário natural de diversas espécies, que acabam sofrendo danos irreversíveis com esse lixo, com a mortandade de espécies, além da grande degradação", destacou.

Ao todo, foram juntados mais de 40 sacos de lixo contendo resíduos os mais variados, desde tubos plásticos, isopor, a produtos de higiene e limpeza etc, tudo descartado irregularmente às margens do rio Acaraú. "É importante que a população ribeirinha se conscientize do grande dano que causa ao nosso manguezal o descarte irregular desse lixo", pontuou Cinara Araújo, que faz parte do Ecomangue.

Outras ações como essa têm sido protagonizadas na cidade de Acaraú, pelo Ecomangue, com o fortalecimento das parcerias. O laboratório não só analisa cientificamente o impacto da ação antrópica sobre o manguezal, como organiza constantes mutirões de limpeza e replantio da flora do ecossistema, recuperando áreas degradadas, além de promover um intenso trabalho de educação ambiental nas escolas e junto aos ribeirinhos. "Não medimos esforços na luta em defesa dos nossos manguezais", destacou a professora Rafaela Maia.