Robótica movimenta o Centro de Formação Olímpica
Além da parte técnica, OBR fortalece a formação e o companheirismo
Publicada em 28/09/2018 ― Atualizada há 1 semana, 2 dias
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O primeiro andar do Centro de Formação Olímpica de Fortaleza estava bastante movimentado na tarde desta sexta-feira, 28, por ocasião da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica, realizada pelo Instituto Federal do Ceará - IFCE.
Uma das equipes concentradas - aguardando mais uma etapa da competição - era a Machine, do campus de Fortaleza do IFCE e integrada pelos alunos da Mecânica Industrial Carlos Eduardo Urbano, Rafael Augusto Alencar e Lucas Duarte, além de Pedro Oliveira, da Eletrotécnica.
Carlos Eduardo, 17, analisa que participar da competição é uma ótima oportunidade. “Obtivemos conhecimentos em eletrônica, montagem dos chassis dos robôs e até na competição em si. É um novo universo que veio com esse projeto”.
Lucas da Silva Duarte, 17, foi responsável pela programação do “carrinho”. "Eu gostei muito desse projeto apresentado pelo professor Rogério Oliveira, lembra. “Falei com meus amigos, e fomos dedicando tempo para aprender programação”. "Para nós", ressalta, "esse tempo aqui é um investimento, porque a gente quer trabalhar nisso."
Já Rawel Rodrigues da Silva, da equipe Os Cafezeiros, também do campus de Fortaleza, teve que deixar a competição antecipadamente por problemas técnicos com o robô, mas avalia que a participação na OBR “é mais uma ferramenta para nosso futuro”. Ele lembra que, apesar da dificuldade, a solidariedade entre os alunos é facilmente percebida. “Por mais que sejamos competidores, temos esse compromisso de colaborar, de ajudar aos outros também alcançarem seus objetivos” destaca.
Sabrina Alves de Macedo, 16, da equipe do campus de Caucaia, e aluna do técnico integrado em Eletroeletrônica, comenta a crescente participação feminina na Olimpíada. "Esse ano temos mais meninas", avalia. “Estamos preparando um artigo que trata da integração das mulheres na área de tecnologia e ciências exatas”, acrescenta.
Izabel Frota, 21, aluna da Engenharia de Computação do campus de Fortaleza, atuava na Olimpíada como juíza voluntária. “Eu vim da escola pública estadual, onde conheci um pouco da informática, da robótica. No Instituto Federal eu conheci mais pessoas que gostavam da robótica educacional", recorda. “Esse ambiente (da OBR) é muito gratificante para mim. Eu já estou há quatro anos na graduação e quero que mais pessoas consigam fazer robôs e crescer. A robótica ensina não só lógica, mas também companheirismo”, assegura.
A professora do campus de Fortaleza do IFCE, Rejane Sá Rodrigues, representante estadual do evento, destaca que a robótica está em todas as áreas da vida. "A robótica está junto com a automação. Hoje tudo tende a ser automatizado", analisa. “A nossa ideia principal é difundir a robótica para que os meninos consigam acompanhar o desenvolvimento do mundo como um todo”, conclui.