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Mandarim é diferencial para aluna de Tele

Entenda como o idioma pode ajudar mercado de trabalho

Publicada em 10/01/2022 Atualizada há 1 semana

Que o domínio de uma língua estrangeira abre portas no mercado de trabalho já é um consenso. Mas já pensou em ter o mandarim, idioma oficial da China, no seu currículo? A estudante de Engenharia de Telecomunicações do campus de Fortaleza do IFCE Saskya Pimenta, sim, e começou por conta própria a aprender o idioma há dois anos.

O mandarim é falado por mais de um bilhão de pessoas e vem ganhando destaque devido ao crescimento da economia chinesa. A China tem o segundo maior PIB (Produto Interno Bruto) do mundo e é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.

“O mercado chinês é bem grande nessa área de telecomunicações. Comecei a me interessar mesmo pela língua, vi que poderia ser um diferencial para mim que vou ser uma futura profissional da área”, conta Saskya.

E foi justamente aqui no IFCE, na preparação para certificações técnicas na área de Telecomunicações, que ela percebeu a importância do mandarim para a sua carreira. Saskya Pimenta possui o certificado de proficiência na língua chinesa HSK-I, o primeiro dos seis níveis do idioma. “Estou no primeiro passo ainda”, ressalta.

O inglês continua sendo o idioma oficial do mundo corporativo e da área de tecnologia. No entanto, em um ambiente multicultural, o conhecimento de outras línguas aproxima negócios, ensino, pesquisas e culturas. Para os chineses, por exemplo, o mandarim é um orgulho nacional, mesmo entre aqueles que são fluentes no inglês. O idioma não possui um alfabeto e cada palavra representa uma ideia que nos conta um pouco da cultura milenar chinesa.

O interesse de Saskya Pimenta pelo mandarim foi um diferencial na apresentação dela durante o Seeds for the Future. “Quis deixar uma sensação de receptividade. Falei em mandarim que todos os estudantes que estavam ali estavam muito felizes em conhecer eles. E ele [Derrick Sun, CEO da Huawei no Brasil] ficou muito feliz em ver outra pessoa, um estrangeiro, falando na língua nativa dele”, revela.

"O Seeds for the Future é um intercâmbio cultural. Tanto ensina coisas no ramo tecnológico, 5G, nuvem e IA, quanto da cultura da China”, conta a estudante. Devido à pandemia de covid-19, as atividades foram realizadas de maneira remota. “Foi incrível da mesma forma”, ressalta.

Saskya Pimenta foi apresentada e incentivada a participar do programa por professores do campus de Fortaleza. Foi selecionada com base no desempenho acadêmico, conhecimento na área de formação e domínio da língua inglesa. “O grande destaque foi ter tirado as certificações que o Instituto Federal está sempre dando treinamento e divulgando”, avalia.

Sobre o Seeds For The Future
Lançado em 2008, o Seeds for the Future é uma iniciativa da gigante chinesa Huawei para estimular jovens talentos a ingressarem no mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O programa já capacitou mais de 30 mil estudantes de 126 países. No Brasil, cerca de 150 alunos já participaram do programa desde que foi lançado em 2015, em cooperação com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações e com o Ministério da Educação.

Este ano o evento foi realizado de forma remota no período de 22 a 29 de setembro. Saskya Pimenta integra a equipe vencedora da etapa que reuniu estudantes do Brasil e da Colômbia e vai representar os dois países na final da competição, a ser realizada no próximo dia 13 de janeiro.

Por: Manuella Nobre (IFCE - campus de Fortaleza)

 Prof. Moacyr Regys, coordenador da parceria entre a Huawei e o IFCE, e Saskya Pimenta, aluna da Engenharia de Telecomunicações.