Mais um grupo de alunos do IFCE Fortaleza se destaca academicamente em nível nacional com premiações em olimpíadas. Nesta oportunidade, oito discentes conquistaram medalhas, entre eles Cícero Miguel Ângelo Neto, ouro na Olimpíada Brasileira de Biologia - OBB.

Cícero Miguel é aluno do integrado em Química e já vinha se destacando em outras competições, o que lhe assegurou uma bolsa oferecida pelo Instituto Butantan. Com orientação do professor Marcelo Teles, o discente sagrou-se ouro na Olimpíada Brasileira de Biologia deste ano.

O discente revela que o interesse pela Biologia se deve especialmente ao fascínio pela sofisticação dos processos e dos sistemas biológicos. “É absolutamente magnífico que algo tão sofisticado como o corpo humano ou como os ecossistemas do nosso planeta, por exemplo, cuja complexidade ultrapassa enormemente a de nossas máquinas mais avançadas, possa ter surgido espontaneamente”, comenta. A evolução é um dos temas que mais cativa Cícero Miguel na área.

Imprescindível

Ele ressalta que o apoio do professor Marcelo Teles foi “imprescindível”. "Sem ele eu sequer teria podido participar de todas as fases da Olimpíada", confessa. O docente assegurou a Cícero computador com câmera e microfone e o acervo de livros do Laboratório de Biologia do IFCE de Fortaleza para servir de material de estudo complementar.

Cicero Miguel revela ainda que a premiação na OBB reforçou o desejo prévio de seguir a formação em Biologia. “Eu já planejava cursar Medicina ou Farmácia, e participar da Olimpíada e da IC Jr. do Instituto Butantan fez meu interesse por essas áreas desenvolver-se ainda mais”, avalia.

 O professor Marcelo Teles, responsável pelo suporte ao aluno medalhista, afirma que sua motivação para apoiar os alunos e as alunas a se prepararem para olimpíadas é o crescimento dos discentes. "Muitas vezes o(a) estudante não dá importância ao seu desempenho ou sequer têm consciência de seu potencial e de suas capacidades. As olimpíadas trazem isso à tona, permitindo com que adquiram mais autoconfiança e vislumbrem novas possibilidades de formação profissional.", explica.

Prata

Na manhã desta quinta-feira, 9, Guilherme de Castro, Nicolas Aguiar e Vitor Bispo receberam também as medalhas de prata conquistadas pela participação na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2022.

Vitor,18, aluno do curso técnico integrado em Mecânica Industrial, diz que não esperava o destaque, mas explica que vem participando regularmente de olimpíadas, como as Olimpíadas Brasileiras de Astronomia e de Física; e as Nacionais de Ciências e de História do Brasil. Guilherme, discente do técnico integrado em Química, explica que foi motivado a participar “por ouvir medalhistas falarem que os bons resultados ajudariam a entrar em faculdades por mérito acadêmico”. Ademais, continua, é uma maneira de se manter treinando os diversos conhecimentos.

Já Nicolas, 16, aluno do técnico integrado em Informática, avalia que a participação em olimpíada permite a aproximação com a disciplina temática. “É uma oportunidade para aprender e compartilhar conhecimentos com os colegas e outros interessados. É um meio para treinar antigas e novas habilidades”, avalia.

Na mesma competição, destaque ainda para os medalhistas de bronze, os alunos do técnico integrado em Química Ellen Maria Bezerra do Amaral e Marcos Iuri Alves de Holanda, e as menções honrosas para Djeisiane Cavalcante, do técnico integrado em Informática, e Wanyo Castelo Branco, também do técnico integrado em Química.

O professor do Departamento de Física e Matemática, Múcio Costa Campos Filho, incentivador da participação nas competições, afirma que a vivência em olimpíadas naturaliza a participação em disputas mais acirradas, como o Enem. “Sem dúvidas abre o horizonte do discente e estimula a concentração, a atenção”, explica.

Durante o evento desta quinta-feira, também foram apresentadas aos estudantes outras olimpíadas interessantes, a exemplo da de Física e da de Matemática.

Na foto (Multimeios), da esq. para dir., os(as) alunos(as) Djeisiane Cavalcante, Cícero Miguel, Nicolas Aguiar, Ellen Maria e Guilherme de Castro.

Márlen Danúsia - campus de Fortaleza