— O quê o IFCE mudou na sua vida?

— Tudo. Mudou tudo na minha vida, não é papo besta!

Foi assim que, na noite de 13 de dezembro de 2017, começou a nossa conversa com a Lara Teixeira. Ela foi um dos 40 estudantes do campus de Quixadá do Instituto Federal do Ceará (IFCE), que concluíram o curso técnico.

São técnicos em Edificações, Química, Meio Ambiente. Alunos do curso concomitante (em que o Ensino Médio é cursado em outra Instituição) e alunos do curso integrado (modalidade na qual tanto o técnico quanto o médio são cursados no IFCE).

A Lara é dessa segunda modalidade. Passou os últimos quatro anos nos corredores do Instituto. Fez teatro, teve bolsa de pesquisa, de extensão. Dedicou seus dias a absorver o que o campus podia oferecer. O resultado? Ela mesma aponta: “mudei minha visão de mundo. Passei a me centrar, a saber o que eu quero. Não aprendi só conteúdo, nem só as matérias do campus. Aprendi com professores e com cada um que cruzei”.

“Quando o IFCE começou a fazer parte de mim, a me dar base, a me dar argumentos e oportunidades, virei uma pessoa totalmente diferente. Entrei uma menina, saio uma mulher. Graças ao IFCE, sei, inclusive, quem são as pessoas que quero na minha vida”, acrescentou ela.

Na noite da formatura 2017.1, um tema recorrente, e inclusive presente na fala da oradora dicente, Bianca Precebes, foi a capacidade que o Instituto tem de promover sonhos, de mudar realidades. De iniciar meninos de 14 anos na pesquisa, de possibilitar que esses mesmos troquem experiências com a comunidade em projetos de extensão. De fazer de adolescentes, grandes seres humanos.