Pecém encaminha seus primeiros Jovens Aprendizes
Campus é o primeiro do IFCE a implementar o programa
Publicada em 01/11/2018 ― Atualizada há 1 mês, 1 semana

As parcerias com o setor produtivo, aliadas à constante busca por oportunidades profissionais para estudantes, sempre foram uma das marcas da atuação do IFCE no Pecém. Há pouco mais de dois anos, o campus trabalha em conjunto com a Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (AECIPP), buscando direcionar a qualificação ofertada pela unidade às demandas do setor produtivo. Por meio das reuniões mensais do Fórum de Recursos Humanos da AECIPP, o campus identificou um potencial para encaminhamento profissional de seus estudantes de curso técnico para atuarem nas empresas como aprendizes.
A Lei nº 10.097/2000 (Lei da Aprendizagem) determina que as empresas de médio a grande porte devem possuir um percentual de 5% a 15% de jovens aprendizes em trabalho e/ou estágio. Com isso, a busca por jovens que atendam a este perfil é constante.
Há 10 meses, o campus validou o funcionamento de seus dois cursos técnicos subsequentes (Automação Industrial e Eletromecânica) no Ministério do Trabalho e Emprego. A ação, realizada com apoio das Pró-reitorias de Extensão (PROEXT) e de Ensino (PROEN), possibilita que os estudantes com idade inferior a 24 anos e com matrícula regular atuem no programa Jovem Aprendiz do Governo Federal.
Os estudantes (da esquerda para a direita) Clevison Lima, Carlos Alberto Correia e Mikeias Menezes são alunos do curso técnico em Eletromecânica e foram os primeiros beneficiados pelo programa. Durante o turno da manhã, eles frequentam às aulas no campus Pecém e, à tarde, atuam na Phoenix do Pecém, empresa norte-americana instalada na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que atua no tratamento de resíduos do processo siderúrgico desenvolvido pela CSP. A atividade deve possuir vinculação direta ao curso e auxiliar no aperfeiçoamento da formação técnica já oferecida aos estudantes no campus. Além disso, os jovens recebem salário-mínimo por hora compatível com a formação (custeado pela empresa) e possuem contrato anotado em Carteira de Trabalho e Previdência Social.
A ação permitirá, a curto prazo, que boa parte dos estudantes que se enquadrem nos critérios (ter cumprido carga horária mínima de 400 horas-aula e idade inferior a 24 anos) tenham sua primeira experiência no mercado de trabalho. A longo prazo, tenderá a contribuir com o aumento na procura dos cursos, melhorando os indicadores de acesso, permanência e êxito da instituição.