Encontro debate diversos tipos de inclusão no campus do Cedro
Publicada em 03/05/2017 ― Atualizada há 1 mês, 2 semanas
O II Encontro de Educação Inclusiva reuniu palestras, oficinas e mesas-redondas sobre assuntos como sistema braille, autismo e educação para cegos e surdos. Entre as palestras proferidas, esteve a da diretora da Associação de Pais e Amigos do Excepcionais (Apae) de Iguatu, Ieda Couras. A pedagoga conversou com o público sobre a inclusão das pessoas inseridas no espectro do autismo.
Ieda, que também é mãe de um jovem com autismo, acredita que o compartilhamento de informações é a grande chave para uma inclusão social eficaz. “Essa luta ela pode ser dividida com outras pessoas e como eu sempre digo, enquanto mãe mesmo, quando a gente vai buscar nossos direitos em relação às questões do autismo. Nessa luta coletiva, a gente divide nossas angústias também e tem muito mais possibilidade de ter êxito”, observa.
A coordenadora do Napne, Raquece Cruz, acredita que as instituições de ensino têm o dever de debater e promover a inclusão. “É importante trazer essa oportunidade para dentro da escola, entender quais os desafios que temos e fazer a inclusão efetivamente sair do papel, em vários locais que ainda precisam desse apoio”, observa. O encontro foi realizado em parceria entre o Napne e a equipe de Assistência Estudantil.