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Estudantes de Iguatu participam de Olimpíada Brasileira de Agropecuária

A equipe “Agroferas” ficou entre as 50 equipes selecionadas para a 2ª fase, concorrendo com mais de 600 times de todo o país.

Publicada em 20/09/2017 Atualizada há 2 meses, 2 semanas


Uma verdadeira maratona de conhecimentos das áreas de Agropecuária, Agroindústria, Informática, Tecnologias e Recursos naturais. Você toparia esse desafio? Bem, este ano, 634 equipes de alunos de todo país aceitaram e se inscreveram na Olimpíada Brasileira de Agropecuária (OBAP).

A OBAP é uma competição científica, promovida pelo Instituto Federal Sul de Minas há 7 edições, que visa abranger jovens  do ensino médio/técnico integrado, concomitante e técnico subsequente em carreiras técnico-científicas. O objetivo é estimular uma maior produção de inovações tecnológicas e o desenvolvimento regional na área.
Na primeira fase, realizada em agosto deste ano, mais de seis centenas de equipes, advindas das mais diversas instituições municipais, estaduais e federais do Brasil, participaram de uma prova virtual sob orientação de professores coordenadores.

Dessa fase, apenas 59 equipes (dez do curso técnico subsequente e 49 de cursos técnicos integrados), foram classificadas para a segunda fase presencial na cidade Barbacena, Minas Gerais. Entre os times dos cursos integrados, esteve a equipe “Agroferas” do campus Iguatu do IFCE, que contou com a participação de estudantes dos cursos de Agroindústria e Agropecuária.

O estudante do terceiro semestre integrado em Agroindústria, Elcias Lima, explica que os temas da Olimpíada são amplos e por isso é importante ter estudantes de várias áreas no time. “A equipe inteira estava focada nessa Olimpíada e cada um pesquisava um material que tivesse a ver com a prova. Criamos um grupo de WhatsApp para discutir as matérias e resolver questões”, diz.

Para outros discentes, como Mateus Chagas do primeiro semestre de Agropecuária, a competição foi uma porta para novas experiências e um estímulo à formação profissional. “Essa é a primeira vez que eu participo e você passar (de fase) em uma olimpíada desse tamanho, é uma oportunidade única. É um estímulo para fazer de novo. Para quem nunca tinha andado de avião, foi uma experiência ótima. Conhecer pessoas novas, trocar conhecimentos e conhecer uma cultura nova também foi ótimo!”, ressalta.

Antônia Barbosa, professora do curso técnico de Agroindústria e orientadora das equipes participantes do campus Iguatu, diz que a Olimpíada foi importante para o processo de ensino aprendizagem dos alunos. “Todo processo que envolve ensino é enriquecedor. O fato de você instigar o estudante para que ele busque essa medida do conhecimento, já valeu a pena. Eu também fui de Escola Agrotécnica, então para mim foi uma satisfação pessoal muito grande ver meus alunos reproduzindo o que eu já fiz”, lembra.

A professora também considera importante a participação de professores em competições científicas como a OBAP. “O grande público dessa olimpíada são os Institutos Federais que são as antigas Escolas Agrotécnicas. E o que me chamou a atenção foi a quantidade de colegas e amigos das Escolas Agrotécnicas que a gente encontrou (na fase presencial) e foi muito interessante. Houve um momento em que discutimos Agropecuária no País e o desenvolvimento dos estudos da Agropecuária.”, diz Antônia.

Mesmo não tendo sido classificado para as próximas fases, o time considera que a experiência foi bastante positiva, tendo em vista que esta foi a segunda vez que o campus concorre na competição.