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Cedro reduz consumo de água em 35%

Economia provém de ações para uso racional da água

Publicada em 10/03/2016 Atualizada há 2 meses, 2 semanas

Em períodos extensos de seca como o que vivemos nos últimos anos, em que as poucas chuvas impulsionam o aumento no valor das contas de água e de energia elétrica, o ditado “economizar para não faltar” virou lema em muitas casas brasileiras.

No campus de Cedro, a situação não foi diferente. Preocupada com alguns focos de desperdício em um momento tão delicado, a coordenação de infraestrutura da unidade colocou em prática um programa de eficiência energética e uso racional da água.

No ano passado, o campus já conseguiu reduzir em aproximadamente 15% o seu consumo de energia. Foi, inclusive, o único entre os do interior do estado a apresentar um trabalho focado na redução de gastos durante o IV Fórum de Administração e Planejamento do Instituto Federal do Ceará.

Em relação à água, a atuação conjunta entre servidores e estudantes em ações de sustentabilidade já mostra bons resultados, mesmo que tenha se intensificado apenas em novembro de 2015. Um desses frutos se apresenta nas próprias contas. Em fevereiro do ano passado, o consumo de água no campus de Cedro foi de 790 m³. Em fevereiro deste ano, houve uma redução de cerca de 35%, chegando a 516 m³ de água consumidos, gerando uma economia de cerca de R$ 1400.

Segundo o professor José Tavares, coordenador de infraestrutura do campus, a contenção é produtos de ações simples, porém efetivas. “Como o aproveitamento da água dos ares-condicionados”, aponta. “Inicialmente, implantamos alguns reservatórios; essa água antes estava indo para o ralo mesmo e hoje já aproveitamos na limpeza do próprio campus”.

Outra ação foi a instalação de tampas de detergente em 84 pontos de torneira existentes na unidade para conter a vazão d'água. “Chegamos a ter uma redução de 40%”, destaca o coordenador.

A redução de mais de 200 m³ no consumo de água faz diferença, mas ainda não é a desejada. “A nossa meta é ter uma média de consumo mensal de 300 m³. Para isso, são necessárias algumas implantações que com o tempo nós queremos realizar, como aumentar esse reaproveitamento da água dos ares-condicionados e sistematizar todo o processo de irrigação dos jardins”, explica o professor José Tavares.